se vaso (vazo)
rebenta em mim
arrojado desprezo
a cara
uma flor
amarga
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Ferida
sábado, 14 de novembro de 2009
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
À Walkíria
Porque olhamos pela janela
a mesma que deixa o sol entrar
e nos vemos sentados meio ao jardim de tulipas roxas
enquanto os homens vêem apenas andaimes e concretos.
a mesma que deixa o sol entrar
e nos vemos sentados meio ao jardim de tulipas roxas
enquanto os homens vêem apenas andaimes e concretos.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
À meia-taça
Em estilhaços,
um brinde
à sorte.
A sorte
a própria tragédia.
Esparramados,
o sangue
e a esperança.
um brinde
à sorte.
A sorte
a própria tragédia.
Esparramados,
o sangue
e a esperança.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
reta
do lado de cá
e distante daqui
outro mundo
o rio corre contra seu curso
eu o observo
sentado à esquerda
e à direita da margem
adiante
você
e distante daqui
outro mundo
o rio corre contra seu curso
eu o observo
sentado à esquerda
e à direita da margem
adiante
você
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Antônio
A noite embriagada
Delírios
Insensatez
em meio ao torpor
pudor
Mas um beijo
doce
algodão doce
e a pureza
Delírios
Insensatez
em meio ao torpor
pudor
Mas um beijo
doce
algodão doce
e a pureza
Medo
Quase adormecia quando senti a Solidão chegar
no escuro ela sussurrava em meu ouvido:
‘Seus lábios me dão um sabor doce de Amor,
a veemência de seus beijos me conduz ao mundo da pureza’.
Abri os olhos e a Solidão partiu
no lugar, a implacável certeza de não se estar só
rodeado de lembranças
e o medo.
no escuro ela sussurrava em meu ouvido:
‘Seus lábios me dão um sabor doce de Amor,
a veemência de seus beijos me conduz ao mundo da pureza’.
Abri os olhos e a Solidão partiu
no lugar, a implacável certeza de não se estar só
rodeado de lembranças
e o medo.
domingo, 8 de novembro de 2009
Conto-de-Farsas
O silêncio grita no meu ouvido
A vida é gigante
Cheia de paradoxos:
tristezas e alegrias
encontros e desencontros
surpresas e monotonia.
No fim, será apenas eu
e a imagem refletida no espelho
que deveria ser de uma criança
Mas não é.
A vida é gigante
Cheia de paradoxos:
tristezas e alegrias
encontros e desencontros
surpresas e monotonia.
No fim, será apenas eu
e a imagem refletida no espelho
que deveria ser de uma criança
Mas não é.
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